Tradutor

English French Spain

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

XI FESTIVAL BRASILEIRO DAS AVES MIGRATÓRIAS


O XI Festival Brasileiro das Aves Migratórias ocorrerá de 13 a 16 de novembro de 2014, no município de Mostardas. Abaixo segue a relação dos minicursos e das palestras já confirmadas no evento:

MINICURSOS

* Introdução à Observação de Aves
* Monitoramento de Aves Aquáticas
* Biologia e Conservação de Aves Marinhas
* Introdução à Fotografia de Aves 

PALESTRAS

* Aves campestres: conservação aliada à produção agrícola;
* Fauna ameaçada de extinção no Rio Grande do Sul;
* Cadastro Ambiental Rural (CAR);
* Plano de Ação Nacional (PAN) para a Conservação das Aves Limícolas Migratórias e o trabalho do CEMAVE;
* 2° Encontros e Exemplos – “Passarinhando por aí!”;
* Palestra com o Chefe do Parque Nacional da Lagoa do Peixe/ICMBio;
* Palestra com o Secretário-adjunto da Secretária Estadual do Meio Ambiente do RS - SEMA;
* Mesa Redonda.

OBSERVAÇÃO:
A programação completa do XI Festival Brasileiro das Aves Migratórias será divulgada nos próximos dias. 


sexta-feira, 22 de agosto de 2014

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

A cada segundo 15 animais silvestres morrem atropelados

Número corresponde a 475 milhões de mortes por ano ou a 1,3 milhão por dia
A cada segundo 15 animais silvestres morrem atropelados
Brasília (18/08/2014) — A cada segundo 15 animais silvestres morrem atropelados nas rodovias que cortam o Brasil, número que corresponde a 475 milhões de mortes por ano ou a 1,3 milhão por dia. As informações são do Centro Brasileiro de Estudos em Ecologia de Estradas (CBEE) da Universidade Federal de Lavras (MG), que desenvolveu um método para conscientizar sociedade e Estado sobre o assunto. O centro acaba de fechar uma parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) propondo soluções ao problema.
O CBEE é responsável pelo Projeto Malha, que tem por objetivo reunir, sistematizar e disponibilizar informações sobre a mortalidade da fauna selvagem nas rodovias e ferrovias brasileiras. Com isso, os atropelamentos passam a ser registrados no Banco de Dados Brasileiro de Atropelamento de Fauna Selvagem (BAFS) e as informações coletadas pelo Sistema Urubu, um aplicativo que pode ser usado em smartphones e tablets. "Integramos esse projeto e, neste momento, trabalhamos na assinatura de um termo de reciprocidade com a Universidade Federal de Lavras (UFL) formalizando esta parceria que, até o momento, tem sido informal", destacou Ivan Salzo, coordenador substituto de Apoio à Pesquisa do ICMBio.
Os documentos devem ser assinados no próximo Seminário de Pesquisa e Encontro de Iniciazação Científica, a ser realizado na sede do ICMBio, em Brasília, entre os dias 16 e 18 de setembro. Na ocasião, o professor e coordenador do CBEE, Alex Bager, vai expor materiais para divulgar o projeto. A intenção é que as Unidades de Conservação (UCs) federais que tenham estradas ou rodovias comecem a usar a metodologia. "O projeto começou em 2013 e agora estamos em processo de evolução. Nesse um ano e meio coletamos muitas informações importantes e agora queremos começar a fazer políticas públicas, em termos nacionais, com os órgãos competentes", afirmou Bager.
Já integram o Projeto Malha a Floresta Nacional de Silvania, o Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, a Reserva Biológica União, a Floresta Nacional de Piraí do Sul, a Reserva Biológica Guaribas e o Parque Nacional Serra dos Órgãos. "Eles compartilham a metodologia de coleta de dados e têm uma melhor base para comparar as informações", disse Salzo. Além dessas unidades, o Parque Nacional da Serra, o Parque Nacional do Iguaçu e a Estação Ecológica Taim também monitoram os atropelamentos, mas sob métodos diferentes. A expectativa é que até 2015 pelo menos 20, das 313 UCs federais administradas pelo ICMBio, façam parte do projeto.
Animais que mais morrem
A maior parte dos animais selvagens mortos por atropelamentos são pequenos vertebrados, como sapos, aves e cobras. Todos os anos, cerca de 430 milhões dessas pequenas espécies morrem atropeladas no Brasil. Outros 43 milhões são representados pelo animais de médio porte, como gambás, lebres e macacos. A menor parte, correspondente a dois milhões de mortes, está relacionada aos animais de grande porte, como onças, lobos e capivaras.
Monitoramento da fauna atropelada na BR-471
A Estação Ecológica Taim (RS) lançou em 2011 o projeto "Atropelamentos da Fauna Silvestre: impacto da BR-471" para minimizar os danos à biodiversidade que a rodovia provoca na Unidade de Conservação (UC). Durante um ano, a administração da unidade fez levantamentos quinzenais de espécies e animais mortos na estrada, assim como monitoramento do tamanho e locais dos atropelamentos. A partir de agora, também será feita a contagem de veículos que passam pela BR e o controle dos 19 túneis construídos sob a rodovia para que os animais atravessem de um lado para o outro sem a necessidade de cruzar a pista.
Uma alternativa
Como uma medida alternativa para reduzir o número de morte por atropelamento dos animais silvestres, o Parque Nacional do Iguaçu (PR) conta com aparelhos de "GPS rastreador" do tamanho de uma caixa de fósforo. O equipamento é instalado em todos os carros que entram na UC e envia informações importantes, como a velocidade do veículo, para uma central monitorada pelos servidores do Parque. "O aparelho estimula a conscientização do visitante. Desde que foi implantado, no início do mês de julho, não houve mais atropelamento no parque", contou o chefe substituto da UC, Apolônio Rodrigues.

Comunicação do ICMBio

Fonte: http://www.icmbio.gov.br/portal/comunicacao/noticias/4-destaques/4944-a-cada-segundo-15-animais-silvestres-morrem-atropelados-no-brasil.html

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

LIXO NA NATUREZA AMEAÇA A FAUNA, A FLORA E OS HUMANOS

Cidadão consciente joga lixo no lixo. Faça a sua parte. A natureza agradece!
LIXO NA NATUREZA AMEAÇA A FAUNA, A FLORA E OS HUMANOS. FOTO: GUSTAVO FRASÃO E JÚLIA BARROSO. MONTAGEM: DCOM/ICMBio
Lorene Lima
lorene.cunha@icmbio.gov.br
Brasília (11/08/2014) — O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) administra 313 Unidades de Conservação (UCs) federais em todo o território nacional para proteger o patrimônio natural brasileiro. No entanto, o trabalho de conservação ambiental esbarra em problemas que podem ser evitados, como o lixo jogado na natureza, por exemplo, que ameaça a fauna, a flora e os próprios humanos.
Lixo é qualquer resíduo sólido produzido pelo homem, como garrafas, sacos plásticos, embalagens, baterias, pilhas e até restos de comida. Além de causarem a poluição visual e mal cheiro, esses resíduos poluem a água, o solo e colocam os animais em risco, já que eles podem se ferir em materiais cortantes ou mesmo ingerir os materiais descartados de forma indevida na natureza. "Há ainda a atração de animais que transmitem doenças, a poluição dos rios e até mesmo dos mares" afirmou o coordenador de uso público do Parque Nacional da Tijuca (RJ), Denis Rivas.
O Parque da Tijuca é a Unidade de Conservação (UC) mais visitada do Brasil. Por isso, as coordenações de Uso Público e de Gestão Socioambiental fazem um trabalho permanente de conscientização ambiental com os visitantes. Participam das ações monitores de trilhas, coletores da Companhia Municipal de Limpeza Urbana e Guardas Municipais cedidos pela Prefeitura do Rio. Além disso, uma vez por mês é realizado um mutirão de limpeza na área do Parque. "Temos diversas lixeiras com travas anti-fauna nos pontos de maior visitação. Elas impedem que os animais tenham acesso ao lixo. Essas lixeiras são esvaziadas diariamente para reduzirmos os impactos ambientais causados pelos resíduos", disse Rivas.
A Reserva Biológica (Rebio) Marinha do Arvoredo (SC) também enfrenta problemas com o lixo jogado pelos visitantes. Em 2012, a UC passou por um trabalho intenso de limpeza em que foram recolhidos cinco metros cúbicos de lixo, o equivalente a cinco caixas d'água de mil litros cada. "Um impacto bastante negativo causado pelo lixo são as redes fantasmas, ou seja, redes descartadas pela pesca que ficam presas às pedras no fundo do mar e continuam pescando a fauna marinha," afirmou o chefe da unidade, Ricardo Castelli.
Na capital do Brasil, a situação não é diferente. Animais silvestres que vivem no Parque Nacional de Brasília, como macacos e quatis, usam o lixo deixado pelos visitantes como alimento, situação que preocupa os gestores da unidade, que fazem trabalhos constantes de limpeza na região e promovem a educação ambiental por meio de faixas e placas. "Quanto menor for a produção de resíduos de alimentação e quanto melhor forem acomodados, menor será esta utilização indevida pelos animais", comentou a analista ambiental e chefe-substituta do Parque, Juliana Alves.
Além disso, o tema "resíduos sólidos" faz parte dos cursos oferecidos pelo Parque, voltados para a promoção da educação ambiental, que orientam e sensibilizam os visitantes sobre os impactos ambientais que o lixo pode provocar. Os cursos são oferecidos pelo Núcleo de Educação Ambiental (NEA) e voltados, principalmente, aos professores, que multiplicam o conhecimento adquirido ao ensinarem o assunto em sala de aula para os alunos.
AJUDE A PRESERVAR A NATUREZA
As Unidades de Conservação federais geridas pelo ICMBio são áreas de rica biodiversidade e beleza cênica. Gestos simples, como depositar o lixo em locais adequados, são atitudes de grande importância para sua preservação. Faça a sua parte: leve sacolas para recolher o próprio lixo e retorne com seus resíduos para casa. A natureza agradece.