Tradutor

English French Spain

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Atropelamento Fauna

Excessos de velocidade nas trilhas do parque causam mortes na fauna da região.

No dia 03 de Fevereiro, foram registradas pela equipe do parque duas mortes da fauna da região.

Na Trilha das Dunas (estrada que da acesso ao Balneário Mostardense) foi encontrada uma Mão-pelada (Procyon cancrivorus) morta a beira da estrada com indícios de atropelamento.
No brasil, o Mão-pelada é uma espécie considerada vulnerável, apesar de não sofrer pressão de caça, pois não é usado para alimentação ou comércio de peles, ainda assim, seu principal problema é a destruição de seu hábitat.

No mesmo dia foi encontrado morto as margens da RST-101 próximo ao Município de Mostardas um Zorrilho (conepactus chinga).
O Zorrilho é um carnívoro de pequeno porte, possui hábitos noturnos/crespuscular, habitando áreas abertas, se alimenta de insetos e pequenos invertebrados. Suas maiores ameaças são a perda de hábitat e atropelamentos.

Exposição sobre banhados fica até abril no PNLP

Para que a rede escolar da região do Parque Nacional Lagoa do Peixe possa conhecer a exposição "Banhados: ecossistemas ameaçados", solicitou-se à Fundação Zoobotânica prorrogação do prazo de permanência da mesma.
A exposição estará em Mostardas até o dia 12 de abril, na sede do Parque.

Escolas interessadas podem agendar visita pelo telefone 3673 2435.
Após a exposição deve seguir para Camaquã.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Evento estadual produz Plano de Ação para conservação e uso sustentável de banhados e lagoas

1º Colóquio Sul-Riograndense de Conservação em Zonas Úmidas, realizado em Mostardas entre os dias 31 de janeiro e 2 de fevereiro contou mais de 50 participantes, superando as expectativas da comissão organizadora em público e resultados. Durante o evento, além da série de mais de 15 palestras, foi produzido um Plano de Ação Embrionário, com a identificação inicial de 13 desafios para a gestão das zonas úmidas gaúchas, e ações possíveis e necessárias para superá-los. O documento pode ser acessado neste link, e tem o propósito de inspirar, na condução de suas atividades, participantes do Colóquio e outros profissionais interessados.

O objetivo é, a partir de agora, complementar o plano de ação e monitorar sua implementação. No final de outubro, durante a celebração dos 15 anos da APA do Banhado Grande e no 10° Festival Brasileiro das Aves Migratórias, os primeiros resultados e avaliações deverão ser divulgados. Até lá, e depois disso, os participantes e outros interessados manterão a comunicação através de um grupo de discussão pela Internet e encontros presenciais.

Coleta de Lixo com equipe PNLP, Brigada de Incêndio juntamente com a Cavalgada Eco Açoriana

No dia 08 de fevereiro, equipes do PNLP juntamente com Brigada de Incêndio, em parceria com a Cavalgada Eco Açoriana, realizaram uma coleta coletiva do lixo na orla marítima do parque e balneários de entorno.
Nesta ocasião, as equipes do parque recolheram cerca de uma caçamba de lixo em um trecho de aproximadamente 5km dentro da área do parque e os levou até a Praia do Farol onde se encontrou com o grupo da 3° Cavalgada Eco Açoriana, que seguiu em direção a Praia da Solidão onde encerraria a atividade.


 

Esta atividade de reclhimento de lixo na orla marítima dentro da área da unidade, vem sendo realizada semanalmente por equipes do parque e Brigada de Incêndio. A quantidade e a diversidade do lixo coletado é preocupante, onde grande parte vem de alto mar, encontrando-se lixo de outros países.


terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Metade das áreas úmidas do planeta foram perdidas no século XX

Confira a notícia abaixo, demonstrando a importância de áreas protegidas com o o Parna Lagoa do Peixe:

Estudo da iniciativa Economia dos Ecossistemas e Biodiversidade aponta que pântanos, mangues e outros ecossistemas que formam as chamadas áreas úmidas estão desaparecendo devido aos impactos da agricultura, urbanização e poluição.
A reportagem é de Fabiano Ávila e publicada pelo Instituto CarbonoBrasil, 04-02-2013. 

As áreas úmidas, lar de uma rica biodiversidade e que são essenciais para a humanidade por fornecerem todo o tipo de serviço ecossistêmico, incluindo a manutenção dos recursos hídricos, estão em um estado crítico por causa dos impactos das nossas atividades. 
Quem informa é o novo relatório da iniciativaEconomia dos Ecossistemas e Biodiversidade(TEEB), publicado no último sábado (2), dia internacional das áreas úmidas. O TEEB é uma iniciativa elaborada pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) em 2007 para desenvolver uma análise global sobre o impacto econômico gerado pelas perdas da biodiversidade. 
Segundo o documento, durante o século passado cerca de 50% de todos os ecossistemas que formam as áreas úmidas, incluindo pântanos, manguezais, charcos e turfeiras, foram destruídos pela expansão da ocupação humana, seja por motivos agrícolas, industriais ou de moradia. 
“São as pessoas mais pobres que sofrem quando a biodiversidade é perdida, porque sua sobrevivência depende da riqueza da natureza. Quando destruímos as áreas úmidas, acabamos com o ciclo da água e com o fornecimento deste recurso para residências e fazendas, aumentando ainda mais o sofrimentos dos pobres”, afirmouPavan Sukhdev, embaixador da Boa Vontade do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e atual presidente da diretoria do TEEB
Para piorar, ainda estamos destruindo as áreas úmidas em uma taxa alarmante. Citando dados da Convenção Ramsar - primeiro tratado intergovernamental a fornecer uma base estrutural para a cooperação internacional no sentido da conservação das zonas úmidas -, o relatório afirma que dos 127 países participantes da convenção, apenas 19% apresentam melhoras nas condições da conservação desses ecossistemas.
“Todos no planeta dependem de água para sobreviver e para seus negócios. As áreas úmidas são as infraestruturas naturais que gerenciam e providenciam a nossa água. Este relatório confirma o quanto elas são valiosas e como, mesmo sabendo disso, continuamos a destruí-las para nosso próprio prejuízo”, declarou Nick Davidson, secretário-geral da Convenção Ramsar. 
TEEB afirma que os custos de não proteger as áreas úmidas seriam astronômicos. 
Por exemplo, somente nos Estados Unidos, esses ecossistemas fornecem o equivalente a US$ 23,2 bilhões anuais em serviços de proteção a tempestades. A perda de um hectare de área úmida significaria um aumento de US$ 33 mil em prejuízos com fortes chuvas.
Outro exemplo citado foram os prejuízos causados pela inundação no Reino Unido em 2007, que chegaram a US$ 5,2 bilhões. A maior parte dessas perdas aconteceram em regiões que costumavam ser cobertas por áreas úmidas que foram convertidas em zonas urbanas.

Boas Iniciativas
Mas o relatório não fala apenas em perdas, são apresentados também casos bem sucedidos de medidas que recuperaram áreas degradadas.
No Senegal, 45 mil hectares de manguezais foram destruídos nos estuários de Casamance e Sine Saloum entre 1970 e 2008 devido à expansão das atividades agrícolas e do uso de madeira na construção civil. Essa perda resultou na queda dos estoques de pescado e no aumento da salinidade da já escassa água potável. Diante disso, a ONG Oceanium deu início a uma estratégia de recuperação da região e começou a replantar os mangues.
Em 2008 foram replantados 163 hectares, que serviram para atrair a atenção de apoiadores, como a Danone. Em 2009 já foram 1700 hectares, e em 2010 e 2011 mais 4900 hectares. O projeto atualmente está registrado no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) das Nações Unidas e gera créditos de carbono.
Nos Estados Unidos, a região conhecida como Napa Valley, na Califórnia, costumava sofrer com enchentes frequentes, sendo que apenas uma em 1986 resultou em US$ 100 milhões em prejuízos. Por isso, no ano de 2000 foi dado início a um projeto de US$ 400 milhões para expandir a vegetação ao longo do rio Napa em substituição aos muros que existiam no local. Mais de 700 acres de zona urbana foram convertidos em pântanos, que além de ajudarem a reter a água do rio viraram uma atração turística. 
“A degradação e perda das áreas úmidas é devida em grande parte à limitada percepção de quanto são valiosas e a políticas ineficientes. Está claro que já sofremos prejuízos socioeconômicos suficientes por causa dessa postura. A boa notícia é que esse relatório mostra de forma convincente o valor de proteger e restaurar esses ecossistemas”, concluiu Braulio Dias, secretário executivo da Convenção sobre Diversidade Biológica (CBD).
Fonte:http://www.ihu.unisinos.br/noticias/517421-metade-das-areas-umidas-do-planeta-foram-perdidas-no-seculo-xx

O documento citado, e outras informações a respeito, podem ser acessados neste endereço(em inglês): http://www.teebweb.org/launch-of-teeb-water-and-wetlands-report/